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Portugueses mais preocupados com o ambiente do que há 10 anos

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Atualmente, os portugueses estão mais preocupados com as problemáticas ambientais do que há 10 anos. Esta foi a conclusão do relatório “Radar da Reciclagem”, desenvolvido pela Marktest em colaboração com a Sociedade Ponto Verde, que demonstra que 89% dos inquiridos estão, cada vez mais, atentos à insustentabilidade do planeta e que nove em cada 10 dos inquiridos reciclam as embalagens.

Segundo o relatório, reciclar as embalagens é o ato mais comum dos cidadãos em prol do ambiente, seguindo-se a redução, significativa, do consumo de plástico, prática referida por 25% dos inquiridos jovens.

MOTIVOS QUE LEVAM OS PORTUGUESES A SEPARAR AS EMBALAGENS PARA A RECICLAGEM

Em primeiro lugar, prevalece a forte consciência ambiental, representando 79.1% dos inqueridos, seguindo-se o civismo com 72.2% e o reaproveitamento dos resíduos em novos produtos com 54.4%. Contudo, ainda há muito a mudar para incrementar verdadeiras mudanças sustentáveis, uma vez que 48% dos inquiridos não reciclam, razão apontada pelo facto de não terem ecoponto perto de casa.

Porém, a falta de espaço em suas casas e a desconfiança por acreditarem que os resíduos recolhidos não são efetivamente reciclados são também fatores que predominam entre os inquiridos.

O QUE FAZER PARA INCREMENTAR HÁBITOS MAIS SUSTENTÁVEIS NOS PORTUGUESES

Quando questionados sobre o que pode ser feito para que os portugueses reciclem mais, 67.2% mencionou que deveriam ser dados incentivos aos cidadãos por fazerem separação de resíduos. 59.8% referiu que pode haver melhorias nos equipamentos de separação tanto no exterior como nos pontos de recolha. 37.2% dos inquiridos acreditam em soluções mais severas, com penalizações para os cidadãos que não fazem a separação dos resíduos.

A conclusão do inquérito demonstra, ainda, que os portugueses identificam a poluição, a falta de proteção marinha e o aquecimento global como grandes problemas ambientais a serem resolvidos, para terem o menor impacto ambiental possível.  O “Radar da Reciclagem” envolveu 1.004 entrevistas a residentes em Portugal continental com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos de idade.