Novo Parque Metropolitano da Maia vai ter Laboratório Agro-Florestal com cerca de 27 hectares

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Câmara Municipal da Maia aprovou o Programa Estratégico do Parque Metropolitano da Maia. O Parque, localizado nas freguesias de Nogueira e Silva Escura e São Pedro Fins, com uma área total de 376 hectares, tem como principal objetivo programático desenvolver um grande parque metropolitano, correspondendo aos objetivos estratégicos assumidos desde há longa data.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, destaca que “o resultado do documento agora aprovado foi além da ideia inicial e representa um importante instrumento orientador no planeamento e ordenamento do território daquela área do Município.” Salientando que se trata de “um programa estratégico que configura uma série de intenções de ordenamento, é um pensamento que permite definir um rumo de sustentabilidade global (social, económica e ambiental) para uma parcela muito importante do território da Maia”.

VALÊNCIAS DO PARQUE METROPOLITANO DA MAIA

O referido parque deverá integrar uma série de valências previstas para o território envolvente. Em primeiro lugar, um Laboratório Agro-Florestal, com cerca de 27 hectares, e com possibilidade de ampliação para poente (na direção do Vale da Devesa), para cerca dos 35/40 hectares, localizado na cabeceira do “Vale de Taim-Friães”.

Prevê, ainda, um campus tecnológico e de investigação aplicada, no modelo “zona empresarial responsável”, com cerca de 30 hectares, localizado a norte, contíguo à zona urbanizada, de uso predominantemente empresarial, ao longo da Via Diagonal/Rua Central de Friães. Define, também, uma zona urbana multifuncional, onde a área residencial deverá predominar, mas com uma forte componente social, nomeadamente residência sénior e inter-geracional, com cerca de 25 hectares, localizada a sudoeste, contígua à zona urbanizada do Lugar do Carvalho.

Neste programa surgem projetadas duas zonas desportivas para a prática de desporto de formação, que se prevê localizarem-se entre o limite sul da Zona Empresarial Responsável e a A3, o prolongamento do limite nascente do laboratório agro-florestal e o limite norte da área florestal do parque metropolitano multifuncional, lê-se no comunicado.

De acordo com o Município, o processo de elaboração do plano compreendeu uma primeira fase, voltada para a realização de um reconhecimento e diagnóstico da área em estudo; uma segunda fase para apresentar uma proposta urbanística e a entrega da versão final, com a conclusão do estudo, resultante da validação por parte do município.

Na fase de reconhecimento e diagnóstico foi efetuado trabalho de campo de reconhecimento da área de intervenção e produzidos os documentos de caraterização do território. Decorrente desta fase foi proposto pela equipa que elaborou o programa, a expansão dos limites para nascente, incluindo o Vale Ribeirinho do Leandro.

Na fase da Proposta Urbanística foi elaborada a definição da área do designado Parque Metropolitano da Maia e do zonamento para a localização de diversas funções urbanas, designadamente habitacionais, comerciais, turísticas, de serviços, desportivas, entre outras, vertidas na planta de zonamento e diagrama síntese da proposta. Decorrente desta fase foi proposto pela equipa que elaborou o programa, a expansão dos limites do parque Metropolitano da Maia para norte, incluindo toda a área do Monte Santo António.

Concluído este procedimento, a Câmara Municipal dispõe de um documento estratégico enquadrador de todas as ações setoriais integrante do Programa Estratégico do Parque Metropolitano da Maia, com a definição clara dos limites e funcionalidades de um grande parque metropolitano, com 338,59 hectares.

O Município dá nota que o Programa Estratégico vai ser enquadrado na proposta de 2.ª revisão ao Plano Diretor Municipal, em curso, de acordo com o sistema de execução previsto no PDM, a promover pelo município ou privados.

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