“Floresta Ativa”: novo programa apoia diretamente a gestão sustentável do minifúndio florestal

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O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em parceria com a Agência para o Clima, acaba de lançar o primeiro aviso do novo programa “Floresta Ativa”, uma iniciativa financiada pelo Fundo Ambiental que visa apoiar, de forma direta e simplificada, a gestão e manutenção ativa de áreas florestais em regime de minifúndio.

Com um modelo de apoio financeiro não reembolsável, o programa pretende incentivar práticas que contribuam para a valorização da floresta nacional, promovendo a sua resiliência, biodiversidade e sustentabilidade. Os proprietários florestais poderão candidatar-se a um apoio de 650 euros por hectare, no caso de candidaturas individuais, ou 800 euros por hectare em candidaturas coletivas.

Além de apoiar a execução de ações de gestão e beneficiação dos povoamentos florestais, o programa introduz a figura da “candidatura coletiva”, permitindo que associações ou grupos de proprietários organizem intervenções de maior escala territorial, com maior impacto e eficiência. Esta modalidade é especialmente valorizada, tendo por isso um montante de apoio superior.

Para o ano de 2025, a dotação global do programa é de 6 milhões de euros, sendo que este primeiro anúncio disponibiliza 4 milhões de euros. O período de candidaturas decorre entre 2 de junho e 1 de agosto de 2025 (até às 18h00), através do Sistema de Gestão de Candidaturas do ICNF.

Esta medida insere-se na estratégia nacional de adaptação às alterações climáticas e de mitigação do risco de incêndio rural, procurando dar resposta às necessidades concretas do território e incentivar a gestão florestal ativa — essencial para prevenir o abandono, reduzir a vulnerabilidade e valorizar o capital natural.

Através do programa “Floresta Ativa”, o Estado dá um passo importante no apoio aos pequenos proprietários florestais, promovendo uma floresta mais resiliente, biodiversa e gerida de forma responsável. O incentivo à cooperação local e à atuação em escala reforça o papel das comunidades na proteção dos ecossistemas e no combate às alterações climáticas. As candidaturas abrem já a 2 de junho.