O Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira (PNAM’25) tem candidaturas abertas até 28 de novembro, entrando na reta final para a submissão de projetos que celebrem a excelência da arquitetura portuguesa em madeira.O PNAM volta assim a desafiar a excelência da arquitetura nacional para mais uma edição desta importante iniciativa, que une talento e conhecimento em torno do uso da madeira na construção.
Podem candidatar-se ao PNAM’25 obras com carácter permanente, realizadas em Portugal que evidenciem o uso da madeira como material relevante na Arquitetura, que tenham sido concluídas entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2024, e que sejam da autoria de arquitetos, membros em efetividade de direitos na Ordem dos Arquitectos.
DUAS CATEGORIAS UM OBJETIVO COMUM: VALORIZAR A MADEIRA NA ARQUITETURA
O PNAM’25 apresenta uma grande novidade: a criação da categoria PNAM-E, dedicada a Estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil, sob o tema “Repensar as formas de habitação”. Esta nova vertente procura fomentar a interdisciplinaridade e premiar o talento jovem que aposta na madeira como resposta aos desafios da habitação sustentável.
Serão atribuídos prémios monetários no valor total de 9.000€, incentivando a criatividade e a experimentação técnica. Na vertente principal, o PNAM continua a distinguir obras construídas em Portugal que evidenciem a excelência no uso da madeira e dos seus derivados, atribuindo 10.000€ ao projeto vencedor, além do troféu desenhado pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira.
OS JÚRIS DO PNAM’25: EXCELÊNCIA E REPRESENTATIVIDADE
O júri do PNAM’25 é composto por nomes de relevo do meio académico e profissional: Paulo Providência (Presidente e vencedor da edição anterior), Luís Rebelo de Andrade, Cristina Guedes, David Rupino, Helena Cruz, Edite Figueiredo e Rosa, e João Correia Alves, em representação do Grupo Vicaima, patrocinador de platina do prémio.
Já o júri da nova categoria PNAM-E é presidido por Reis Campos (Presidente da CPCI) e integra David Rupino, João Correia Alves, um representante da Ordem dos Arquitectos e o arquiteto Carrilho da Graça, como personalidade convidada.
VALORIZAÇÃO, FUTURO E TALENTO
Desde a sua criação, o PNAM distinguiu obras de referência como a Casa do Rio, a Casa no Castanheiro e a Remodelação da Sala de Projeto I do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, reforçando o papel da madeira enquanto símbolo de inovação e durabilidade.
“O PNAM é hoje mais do que um prémio: é um movimento que liga a criatividade à sustentabilidade, a tradição à tecnologia e o conhecimento académico à prática profissional e industrial. Portugal é uma país com uma tradição grande de trabalho em madeira, uma excelente indústria e arquietura de referência mundial, nomedamente o Arqto Siza Vieira que é patrono do prémio e autor da escultura entregue ao vencedor. Tem tudo para ser uma referência na construção com madeira”, sublinha Vítor Poças, Presidente da AIMMP.
O prémio tem merecido o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República e é hoje uma referência nacional e internacional. A sua realização é possível graças a um conjunto de empresas e instituições que patrocinam e apoiam esta organização, nomeadamente o patrocinador de Platina, o Grupo Vicaima.
O PNAM’25 é uma iniciativa da AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, em parceria com a Ordem dos Arquitectos e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e que, nesta edição, foi lançado com um seminário sobre Construção em Madeira: inovação e sustentabilidade realizado na Seção Norte da Ordem dos Arquitectos.
Com o PNAM’25 e o recém-criado Conselho da Madeira e Derivados (CMD), a AIMMP reforça o compromisso com uma construção mais sustentável e com a valorização da madeira enquanto material nobre, versátil e essencial para responder aos desafios do futuro da habitação em Portugal.