Recicle Mais Pague Menos – Maiambiente

Paulo Ramalho, Presidente do Conselho de Administração da Maiambiente, foi nosso convidado na rúbrica Essência do Ambiente, no Porto Canal. Em destaque esteve o projeto Recicle Mais Pague Menos, da Maiambiente, que demonstra como a mudança de hábitos de reciclagem pode influenciar a fatura das famílias no que diz respeito ao tratamento de resíduos. Isto é, quanto mais reciclarem menos pagarão.

Um projeto que tem como objetivo que os munícipes da Maia passem a pagar o valor justo pelos resíduos que colocam no contentor do lixo indiferenciado, contrariando a tendência nacional, em que a tarifa de gestão de resíduos está indexada ao consumo de água, isto é, quanto mais água se gasta, mais se paga pela gestão dos resíduos.

O Município da Maia é o primeiro do país a indexar a tarifa de pagamento da gestão de resíduos indiferenciados à sua produção. Uma mudança ecológica em prol do desenvolvimento sustentável da Maia.

Na fase piloto, os munícipes abrangidos por este projeto vão, até ao final do ano, conseguir perceber a diferença entre a fatura atual, indexada ao consumo de água, e a fatura virtual, Ecocontribuição, que vão passar a receber, e que revelará a tarifa que pagariam calculada através do novo modelo, mais justo pois reflete os seus hábitos de reciclagem. Nesta fase, que permitirá aos consumidores controlar e perceber como a sua mudança de hábitos de reciclagem pode influenciar a sua fatura de tratamento de resíduos, a Maiambiente irá destinar a instituições de solidariedade a diferença entre a tarifa efetivamente cobrada e a tarifa que resultaria do novo método de cálculo.

No início de 2022, o novo método de cálculo tarifário entrará efetivamente em vigor para 3500 habitações, cerca de 10 000 pessoas. A implementação deste modelo será faseada, de acordo com a tipologia de habitação, ocorrendo a primeira fase em habitações unifamiliares, com términus em 2022, prevendo-se uma segunda fase em edifícios multifamiliares dotados de compartimentos de resíduos, em 2023, e uma terceira fase em edifícios multifamiliares que utilizam equipamentos coletivos de via pública, em 2024.

A nossa rúbrica…

Não basta ter valor. É necessário comunicar valor. E o valor ambiental das marcas portuguesas é muito elevado, mas ainda muito pouco conhecido, por isso, ao longo dos próximos meses vamos dar palco e voz a projetos e práticas sustentáveis, contribuindo para a consciencialização e para a mudança comportamental.

Fiquem atentos!

[vc_btn title=”Restantes emissões” color=”success” link=”url:https%3A%2F%2Fessenciadoambiente.pt%2Fporto-canal%2F”]