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Alguns vírus permanecem durante três dias em microplásticos

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Todos sabemos o quão importante é reduzir o consumo de plástico, dado os efeitos visíveis que o seu impacto está a ter no ambiente, mas também na saúde pública. Seja no mar ou terra, é inevitável depararmo-nos com esta problemática ambiental que é a poluição de plástico. No entanto, este tipo de poluição traz outros efeitos prejudiciais que ainda não sabíamos. Um novo estudo, levado a cabo pela Universidade escocesa de Stirling, afirma que há vírus que conseguem sobreviver até três dias agarrados ao plástico, em água doce, permanecendo infeciosos durante esse período de tempo.

VÍRUS NO PLÁSTICO

A análise detetou esta capacidade em vírus não encapsulados, como o rotavírus. Esta é uma infeção viral que chega ao organismo quando se consomem alimentos ou água contaminados, provocando diarreia e dores de estômago. Apesar dos vírus encapsulados, como o da gripe, também terem sido estudados, não demonstraram ter esta capacidade, tendo o vírus sido desativado.

Esta descoberta é um passo crucial em prol da saúde pública e ambiental, melhorando, significativamente, a qualidade de vida para todos. Depararmo-nos com realidades como o microplástico e os seus perigos deve servir de alerta para a irresponsabilidade ambiental que se pratica há demasiado tempo. Por isso, é importante pensarmos em mais soluções que se tornem alternativas viáveis ao plástico.