De forma a evitar que os resíduos de plástico acabem por ir parar a aterros sanitários , ao oceano ou sejam incinerados por países que não têm capacidade para tratá-los forma sustentável, a União Europeia (U.E) proibiu o envio de todo o lixo plástico não reciclável para países em desenvolvimento.
De acordo com as novas regras impostas pela U.E, só os resíduos plásticos “limpos”, que podem ser reciclados, podem ser exportados para países não pertencentes à OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Além dessa medida, foram estipuladas e adotadas novas medidas mais rígidas sobre a exportação de resíduos de plástico da U.E para os países da OCDE e sobre as transferências intracomunitárias de resíduos de plástico.
Para Virginijus Sinkevičius, Comissário da U.E do Ambiente, Oceanos e Pescas, “estas novas regras reforçam uma mensagem clara de que na U.E assumimos a responsabilidade pelos resíduos que geramos.” Salientando, “este é um marco importante na luta contra a poluição do plástico, na transição para uma economia circular e na realização dos objetivos do Acordo Verde Europeu.”
POLUIÇÃO MARINHA A GRAVE PROBLEMÁTICA AMBIENTAL
Dos 25 milhões de toneladas de plástico produzidos na Europa, apenas um terço é reciclado. Estudos afirmam que se nada for feito estima-se que os oceanos poderão ter mais plástico que peixe entre 2025 e 2050.
O plástico quando encaminhado, incorretamente, para os oceanos, deposita-se nos sedimentos sob a forma de microplásticos, o que faz com que acabem por entrar nos alimentos, na água potável e no ar que respiramos.
Potenciar ações que promovam comportamentos responsáveis e preventivos na proteção do ambiente é fundamental para um caminho futuro mais sustentável. Estabelecer padrões e definir metas para combater a poluição deste flagelo ambiental que se denomina por PLÁSTICO torna-se imperativo.