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Relatório da “Economia do Bem-Estar” aponta falhas na sustentabilidade

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Entre 31 países no continente europeu, Portugal ocupa, apenas, a 22ª posição no que toca a cumprir metas de desenvolvimento sustentável. Este comportamento generalizado, não é suportável e as implicações seriam ainda piores se todos os outros países consumissem recursos naturais como os portugueses. Esta foi a conclusão do primeiro relatório da “Economia do Bem-Estar”, desenvolvido pela ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.

OBJETIVOS DO RELATÓRIO EM PROL DO BEM-ESTAR DOS PORTUGUESES

Este projeto pioneiro da ZERO, que juntou dezenas de entidades de vários foros da sociedade portuguesa, pretende contribuir para a reflexão sobre a temática da sustentabilidade e a falta dela no país.

De acordo com a ZERO, o derradeiro objetivo é que o nosso país se junte a nações como a Escócia, a República da Irlanda, o País de Gales, a Finlândia, a Islândia e a Nova Zelândia que contam com o seu orçamento pelo Bem-Estar.

O QUE FAZER PARA COLMATAR AS FALHAS NA SUSTENTABILIDADE EM PORTUGAL

Para a ZERO, o atual modelo económico cria grandes divisões e causa problemas que vão além das alterações climáticas e da perda de biodiversidade, estendendo-se ao aumento da desigualdade social, da insegurança e do desrespeito pelos direitos humanos básicos.

Desta forma, é crucial apostar-se numa abordagem do crescimento financeiro pela Economia do Bem-Estar, fomentando cinco fatores essenciais: a dignidade, a natureza, o propósito, a justiça e a participação.

Assim, é intuito que todos devem ter o necessário para viver com conforto, segurança e felicidade, ao mesmo tempo que o planeta é restaurado, equilibrado e saudável para todas as formas de vida.

Além disso, na Economia do Bem-Estar devem ser promovidas as instituições que servem o bem-comum e acrescentam valor real à vida das pessoas, os cidadãos devem participar nas decisões e estão integrados nas suas comunidades, assim como a justiça ser considerada em todas as suas dimensões, incluindo a redução das diferenças sociais.

Desta forma, a Associação acredita que o caminho a seguir é o da Escócia e do País de Gales, que criou o “Wellbeing of Future Generations Act”. O primeiro passo deve ser identificar onde intervir e caminhar num só sentido com o investimento correto, nos sítios certos.

É importante conhecer a natureza e respeitar os seus limites, sendo a Economia do Bem-Estar uma solução que pode ajudar Portugal a seguir um caminho de sustentabilidade e respeito pelos recursos do planeta. Mas o esforço deve ser coletivo e todos devem refletir: “SEREI MESMO VERDE?