Mais de 1600 toneladas de pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados foram entregues nos quartéis de bombeiros portugueses, no âmbito da iniciativa “Quartel Electrão”. O objetivo? Ajudar os bombeiros na sua missão de proteção da população, oferecendo um veículo ligeiro de combate a incêndios à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários que recolhesse a maior quantidade de resíduos de equipamentos eletrónicos.
A iniciativa promovida pelo Electrão – Associação de Gestão de Resíduos decorreu em plena pandemia, no entanto alcançou números surpreendentes. De acordo com a entidade, este foi o ano em que mais angariam pilhas, baterias e equipamentos elétricos.
Ricardo Furtado, Diretor Geral do Electrão, refere que se “trata de uma quantidade considerável de resíduos recolhidos num ano atípico em que a pandemia nos confinou a quatro paredes. Apesar disso, os bombeiros mantiveram-se sempre em alerta. A cumprir o serviço público, em defesa das populações e em proveito do ambiente.”
SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL EM PROL DA SOCIEDADE E DO MEIO AMBIENTE
À segunda maior recolha irá ser atribuído um prémio de 5000€, convertíveis em equipamento de proteção florestal. Contudo, estão, ainda, previstos prémios regionais, assim como um prémio para a associação de bombeiros estreante que reunir um maior número destes resíduos.
Neste ano, a iniciativa “Quartel Electrão” registou um máximo histórico de recolha de pilhas e de equipamentos elétricos usados, alcançando um total de 2.029 toneladas recolhidas. Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Amarante é a grande vencedora. O prémio é um veículo de combate a incêndios tipo florestal no valor de cerca de 54 mil euros. O segundo prémio coube à Associação da Figueira da Foz, que recebeu cinco mil euros convertíveis em equipamentos de proteção florestal.
Iniciativas como esta demonstram a sua verdadeira importância na medida em que assegura o correto encaminhamento de equipamentos elétricos usados, a sua descontaminação e respetiva reciclagem e, ainda, envolve pessoas na sensibilização ambiental, obrigando-as a alterar comportamentos, atitudes e hábitos, por um mundo mais circular e mais solidário.