87% dos portugueses querem uma economia mais circular. Esta foi a conclusão do estudo “Sustentabilidade e Consumo Responsável” da Fixando, uma plataforma nacional para contratação de serviços locais, que analisou 6.300 utilizadores e que verificou ser fundamental aumentar práticas de consumo sustentável.
O estudo revelou, ainda, que os portugueses procuram uma economia circular mais ativa e abrangente, valorizando nas suas aquisições o preço, a sustentabilidade e o contributo que traz para a economia local.
Segundo a entidade, esta análise salienta “um novo comportamento em que boas práticas visam evitar o desperdício, através da reutilização de artigos de terceiros e de familiares, em que 46% dos inquiridos afirmam reaproveitar, restaurar ou recuperar regularmente peças de mobiliário e 39% peças de vestuário inutilizadas por si ou pelos seus familiares”.
PORTUGUES PROCURAM CADA VEZ MAIS PRODUTOS EM SEGUNDA MÃO
45% dos inquiridos referem que o que mais procuram em segunda mão é mobiliário, seguindo-se de vestuário (41%), equipamentos eletrónicos (24%), livros (24%) e eletrodomésticos (19%). Os mesmos são adquiridos maioritariamente online (51%), mas também em lojas físicas (43%).
Contudo, através deste estudo foi possível verificar-se que, entre 2018 e 2020, houve um aumento de 15% na procura por profissionais de costura e alfaiates. Alice Nunes, Diretora de Novos Negócios da Fixando, refere que “apesar da procura ter aumentado, o valor para contratação destes serviços sofreu uma quebra de cerca de 6%, já que em 2018, o valor médio gasto com estes profissionais rondava 75 euros, e neste momento situa-se nos 70 euros”.
O estudo “Sustentabilidade e Consumo Responsável” vem demonstrar que a população está cada vez mais a implementar soluções sustentáveis no quotidiano. Através da reutilização e reciclagem é possível combater as problemáticas ambientais. E com a comunicação e educação ambiental aliada a estes princípios, caminhamos lado a lado para um futuro mais verde.
