A rola-comum (Streptopelia turtur) deixou de ser comum. As suas populações estão a diminuir, significativamente, e é necessário um esforço conjunto a nível nacional, europeu e até entre continentes para reverter esta situação. Por isso, em Portugal a caça à rola está temporariamente suspensa na época de 2021/2022.
Para ser possível preservar esta espécie foi delineado o Plano proROLA que envolve investigação, gestão adaptativa e comunicação. Neste plano são desenvolvidas medidas concertadas entre várias instituições e entidades, a nível nacional e ibérico.
Contudo, para que esta espécie não seja alvo de ameaça é necessário que a investigação a fique a conhecer melhor.
COLABORAÇÃO DE TODOS É ESSENCIAL
Para colmatar a falta de conhecimento da rola comum, o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas pede ajuda a todos os caçadores. Assim, para ser possível estabelecer a idade, a estrutura etária da população e a condição física dos animais ao longo da época venatória os caçadores devem devolver a asa direita de cada rola caçada.
Também para ser possível avaliar o sexo, a origem e a dieta dos animais caçados, com base na análise do ADN e dos constituintes das penas, e identificar alguns problemas que estejam a surgir na população ou aferir a sustentabilidade da caça exercida, todos os caçadores devem devolver as asas.
Os dados vão juntar-se aos de muitos outros para se compreender melhor a distribuição e as rotas migratórias da rola-comum, o período e o sucesso reprodutor e adequar medidas de gestão decisivas.