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“Literacia para a Floresta” sensibiliza estudantes portugueses

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Com o objetivo de educar os mais jovens para que valorizem e preservem a floresta e os patrimónios locais, a Liga para a Proteção da Natureza (LPN) promove o programa “Literacia para a Floresta”. No ano letivo 2021/2022, esta iniciativa de educação ambiental, dirigida aos alunos do 2º e 3º ciclo de escolaridade, alcançou um crescimento de mais de 200 alunos, em relação ao ano letivo anterior. A adesão de vários novos municípios contribuiu, significativamente, para chegar a este número. Desta forma, Braga, Leiria, Vila Nova de Famalicão, Loulé e Maia foram algumas das mais recentes afiliações.

COMO FUNCIONA O PROGRAMA “LITERACIA PARA A FLORESTA”

Através de uma abordagem pioneira e criativa que liga a Escola à Natureza, o projeto de “Literacia para a Floresta” pretende contribuir para estimular o raciocínio, o espírito crítico e a aprendizagem no exterior. Para tal, o programa desenvolve-se através de etapas. As turmas de cada escola têm um acompanhamento contínuo ao longo do ano letivo e existem três ações pedagógicas onde os alunos aprendem o que são e como funcionam os ecossistemas das florestas, não só em Portugal, mas também no resto do mundo. Assim, são-lhes ensinados valores, cuidados a ter, ameaças e os serviços prestados pela floresta.

Posteriormente, os estudantes entram em contacto direto com a natureza, numa saída de campo a uma floresta da sua região. Dessa forma, consolidam os conhecimentos das fases anteriores. Por último, o projeto é avaliado num encontro municipal, onde comparecem todos os participantes.

Para Ana Sofia Ribeiro, coordenadora do Departamento de Sensibilização, Educação e Formação Ambiental da LPN e do projeto de “Literacia para a Floresta”, “o elemento diferenciador deste projeto passa pelo trabalho contínuo com os alunos e por torná-los agentes ativos na preservação da floresta local”.

UM PROJETO QUE PRETENDE MARCAR A DIFERENÇA

Rúben Oliveiro é membro da Direção Nacional da LPN, e quanto à edição do próximo ano letivo, afirma que “além do módulo que temos vindo a implementar, iremos incluir um novo dedicado aos temas da perda da biodiversidade, escassez de recursos naturais e alterações climáticas, tendo sempre por base os ecossistemas florestais”.

Até setembro, é possível que comunidades intermunicipais, municípios e escolas se inscrevam, naquela que é uma excelente ideia que pretende levar mais longe o conhecimento sobre a natureza, a sua importância e os cuidados que devemos ter com a mesma.