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Lisboa: soluções sustentáveis para um futuro mais verde

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Com o objetivo de avaliar o impacto do ambiente urbano na saúde, no bem-estar da população, na economia da cidade e efetuar um diagnóstico urbano ao nível das políticas ambientais, realizou-se a Conferência Nacional “Lisboa Mais Verde e Mais Saudável: Os Desafios da Poluição Atmosférica”,  organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (ISAMB – FMUL) e a Caixa Geral de Depósitos.

UMA CONFERÊNCIA DIRECIONADA A TODOS OS CIDADÃOS

Dirigida a todos os cidadãos dos mais variados setores de atividade, nesta conferência analisou-se, ainda, os efeitos nocivos na saúde induzidos e acelerados por fatores de contaminação ambiental. Desta forma, procura-se reduzir a incidência, prevenir novas ameaças e reforçar a ação neste domínio, dando especial enfoque aos grupos mais vulneráveis.

José Sá Fernandes,Vereador do Ambiente, Clima e Energia e Estrutura Verde da Câmara Municipal de Lisboa, destaca a importância dos dados para informar os cidadãos sobre as políticas a incrementar. Salientandonada se faz se não estudarmos o comportamento de cada um perante um determinado tipo de situações e as causas e efeitos que falta relacioná-los de forma mais precisa para que melhores decisões sejam tomadas.

Neste debate, Cristina Bárbara, docente no Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (ISAM – FMUL), reforçou que a monitorização do conhecimento do cidadão é o ponto estratégico a ser implementando, uma vez que a intervenção individual de cada um acabará por condicionar em menos poluição.

A relação de confiança entre os cientistas e as políticas públicas e a articulação entre as entidades também estiveram em destaque neste debate para que Lisboa se torne uma cidade verdadeiramente sustentável. Assim, Margarida Gaspar de Matos, docente no ISAMB – FMUL, defende que a aposta no positivismo deve ser levada a sério, uma vez que motiva e envolve a população em estabelecer a mudança.

“Se a articulação for bem feita de lado a lado temos, continuamente, um conjunto de atividades que vão respondendo seletivamente a todas questões que vão sendo colocadas.” Esta foi a principal conclusão de António Vaz Carneiro, docente no ISAMB – FUML, que reforça que a atuação deverá ser operacionalizada num reforço institucional.

Nesta conferência foram, ainda, debatidos os principais desafios que têm disputado riscos para a sustentabilidade na cidade de Lisboa e salientaram-se diversas medidas de adaptação de forma a mitigar os impactos ambientais, nomeadamente no que diz respeito à sua ligação com a saúde e com o bem-estar da população.