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Líderes de energia unem-se para atingir princípios energéticos ecológicos

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De forma a responder aos desafios ambientais atuais, a Galp e outras sete das principais empresas mundiais de energia – a BP, a Eni, a Equinor, a Occidental, a Repsol, a Royal Dutch Shell e a Total estabeleceram um acordo para aplicar seis Princípios de Transição Energética, através da concretização de progressos na redução das emissões de gases com efeito de estufa, no papel dos sumidouros de carbono e na importância da transparência.

Desta forma, as oito empresas líderes mundiais de energia pretendem contribuir para a promoção de uma maior consistência  e transparência no reporte das emissões de gases com efeito de estufa, bem como na medição das emissões que possam ocorrer em diferentes pontos da cadeia de valor.

SEIS PRINCÍPIOS DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA ASSUMIDOS PELAS EMPRESAS

O primeiro princípio definido passa pelo apoio público aos objetivos do Acordo de Paris, de forma a incluir a cooperação internacional como veículo para assegurar que estes objetivos possam ser alcançados com os menores custos globais para a economia.

O segundo princípio assumido recorda a importância de descarbonizar a indústria, de acordo com a estratégia, ambições e objetivos individuais de cada empresa, com o intuito de trabalhar para reduzir as emissões das suas próprias operações e esforçarem-se por reduzir as emissões resultantes do consumo da energia, em conjunto com os seus clientes e com a sociedade. As empresas podem medir as suas contribuições com recurso à intensidade carbónica e ou a métricas absolutas em diferentes pontos da cadeia de valor, conforme determinado pela sua abordagem.

A terceira métrica salienta a colaboração do sistema energético, com o objetivo de cooperar com os stakeholders, incluindo os consumidores de energia, investidores e governos para desenvolver e promover abordagens que contribuam para a redução de emissões resultantes da utilização de energia, apoiando os países em que operam a cumprirem as suas Contribuições Determinadas a Nível Nacional (CND) para alcançarem os objetivos do Acordo de Paris.

O quatro compromisso estabelecido focaliza o desenvolvimento de sumidouros de carbono, isto é, continuar a apoiar e a promover o desenvolvimento de sumidouros de emissões, tais como as tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e os sumidouros naturais.

O quinto princípio acordado recorda a transparência, ou seja, divulgar informação relacionada com os riscos e oportunidades decorrentes das alterações climáticas de forma consistente com os objetivos das recomendações do Grupo de Trabalho sobre o Reporte Financeiro relacionado com o Clima (TCFD).

Por fim, a indústria e associações setoriais, de forma a divulgarem informação sobre a sua participação nos principais fóruns e associações de indústria e o seu alinhamento com as principais posições e políticas de defesa do clima das empresas.

De acordo com os CEOs das empresas participantes “responder ao desafio de enfrentar as alterações climáticas exige uma colaboração sem precedentes entre as empresas de energia, os governos, investidores e outras partes interessadas. Os princípios funcionarão como uma estrutura para as ações que as empresas energéticas líderes estão a desenvolver em conjunto, bem como uma plataforma de colaboração com grupos de stakeholders mais alargados. “

A união destas oito empresas em assumirem estes princípios da transição energética demonstra a importância crucial de alcançar o objetivo de emissões líquidas zero na economia real até 2050. Desta forma, o cumprimento destes seis princípios suporta uma aceleração coletiva da indústria em direção aos objetivos do Acordo de Paris.