Na sessão de apresentação do “Roteiro da Indústria Cimenteira Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050” foi demonstrado, detalhadamente, o caminho que a Indústria Cimenteira se propõe a percorrer para alcançar a neutralidade carbónica, em 2050. Desta forma, foram considerados como base de cálculo os anos de 1990 e 2017 e estimado o potencial de redução de emissões carbónicas do setor cimenteiro nacional, em 2030 e 2050.
Assim, na conferência “Cimentar o Futuro”, desenvolvida pela ATIC – Associação Técnica da Indústria de Cimento, deram-se a conhecer as prioridades da indústria no rumo à neutralidade carbónica. De forma geral, identificaram-se ações a desenvolver para cada elemento da cadeia de valor do cimento e do betão, bem como os investimentos necessários.
O Roteiro da Indústria Cimenteira Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050 traduz o alinhamento da indústria cimenteira nacional com os compromissos e metas nacionais estabelecidos pelo Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, bem como os assumidos por Portugal no contexto europeu e internacional, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu, através da incorporação de soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis, tendo em vista a descarbonização da indústria.
PRINCIPAIS TEMAS EM DESTAQUE
“Por um futuro sustentável”, é o mote do Roteiroda Indústria Cimenteira Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050 que discutiu diferentes temáticas como o potencial de redução das emissões carbónicas, em 2030 e 2050, e analisou a redução de emissões de CO2.
“As alterações climáticas serão, porventura, o maior desafio da sociedade atual e, nesse sentido, a sua mitigação constitui uma responsabilidade para todos nós”, refere o Roteiroda Indústria Cimenteira Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050. A Indústria Cimenteira é fundamental para a economia local e nacional e tendo vindo a assumir essa responsabilidade num contexto de sustentabilidade global, e em total consonância e respeito pelos princípios ambientais expressos no atual enquadramento legislativo.
Aspetos como as alterações climáticas, a redução de emissões de CO2, a economia de baixo carbono, a economia circular, a construção sustentável, entre outras, estão na linha da frente das preocupações do setor e são consideradas em todas as suas práticas e processos de decisão.
Esta indústria contribui, assim, para o aumento de emprego nacional, que recorre a mão-de-obra qualificada local, e para a utilização de produtos e matérias-primas locais.
Em suma, a grande mensagem que se pretendeu transmitir com este roteiro para a neutralidade carbónica é a de que a Indústria Cimenteira está pronta para desempenhar o seu papel e de que a neutralidade carbónica do setor cimenteiro nacional ao longo da respetiva cadeia de valor até 2050 é um dado adquirido.