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Gulbenkian aposta na preservação de ecossistemas de carbono azul

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A Fundação Calouste Gulbenkian vai dar início a um novo programa no país cujo objetivo é mapear e caracterizar ecossistemas de carbono azul, presentes em Portugal. A Fundação terá à sua disposição uma bolsa para intervir na proteção e restauro destes ecossistemas que serão, posteriormente, concedidos a empresas e agentes interessados em investir em carbono azul.

ECOSSISTEMAS DE CARBONO AZUL

Caracterizam-se por ecossistemas de carbono azul aqueles que detêm a capacidade de captar carbono do oceano a grande nível, nomeadamente ecossistemas costeiros predominantemente ocupados por plantas.

O mapeamento do projeto é desenvolvido por todo o país e identifica pradarias marinhas, sapais e florestas de algas. Além disso, escolhe dados tais como a sua localização e tamanho, o seu estado de conservação e a taxa anual de sequestro de carbono, para que cada ecossistema tenha um nível de proteção e restauro individual, de acordo com as suas necessidades específicas.

Um programa de conservação e restauro de ecossistemas de carbono azul que fomenta o alcance das metas estabelecidas no Acordo de Paris e que impulsiona o potencial de investimento, de forma a ser possível promover, cada vez mais, o mercado do carbono azul no nosso país.

Este é um projeto da Fundação Calouste Gulbenkian que funciona em parceria com o Centro de Ciências do Mar, da Universidade do Algarve, e a ANP (Associação Natureza Portugal) | WWF – World Wide Fund for Nature.