Gestão Florestal Eficiente – Madeca

Vítor Poças, Presidente da AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário, foi nosso convidado na rubrica Essência do Ambiente, no Porto Canal. Em análise esteve a importância de uma gestão florestal eficiente e o facto de Portugal estar a desaproveitar o potencial da floresta.

Como exemplo de boas práticas a este nível, está o trabalho efetuado pela Madeca que tem vindo a investir na gestão florestal, de forma a combater um dos principais problemas da manutenção sustentável das áreas florestais – o abandono – e, ao mesmo tempo, para garantir a sobrevivência dos ecossistemas e a manutenção da biodiversidade.

A Madeca encerra todo o ciclo da economia circular e da sustentabilidade, uma vez que tem uma integração vertical, visto controlar e ter investimento em todo o processo desde a floresta até ao consumidor final.  Para a empresa, esta é a única forma de ter a certeza que a sustentabilidade ambiental está garantida.

O investimento em tornar-se cada vez mais sustentável e eficiente não é encarado como algo estanque. Um grande exemplo é ser exportadora das cascas de pinheiro para a produção de orquídeas. 90% das orquídeas em todo o mundo são produzidas com casca de pinheiro português.

Para além da gestão florestal própria, a Madeca efetua a eliminação do uso de papel nos processos administrativos, utiliza camiões menos pesados fabricados com recurso a materiais como o alumínio e que permitem melhorar a eficiência do transporte, utiliza processadores florestais para o corte e abate de árvores, adota linhas de produção automáticas e certificação FSC em todos os produtos – madeira serrada de pinho, estilha de pinho, serrim de pinho, casca de pinho e paletes de pinho. Medidas estas implementadas pela Madeca nas últimas décadas e nas quais foi muitas vezes pioneira.

Atualmente, um dos principais objetivos da empresa é continuar a diminuir a sua Pegada de Carbono com a descarbonização total da Unidade Industrial de Tomar, deixando totalmente de lado o uso de combustíveis fosseis. Medidas para alcançar este objetivo estão já em curso e é expectável que seja atingida a meta da descarbonização total até 2025.

A nossa rúbrica…

Não basta ter valor. É necessário comunicar valor. E o valor ambiental das marcas portuguesas é muito elevado, mas ainda muito pouco conhecido, por isso, ao longo dos próximos meses vamos dar palco e voz a projetos e práticas sustentáveis, contribuindo para a consciencialização e para a mudança comportamental.

Fiquem atentos!

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