As Nações Unidas anunciaram que 41 milhões de pessoas estão próximas de viver uma situação de fome. De acordo com o Programa Mundial de Alimentação – PMA são precisos 6 bilhões de euros para resolver a situação. Esta problemática resulta do aumento de conflitos, das mudanças climáticas e dos choques económicos.
Também o aumento de preços da alimentação e a desvalorização da moeda são fatores que impulsionam a ameaça que paira sobre 43 países.
PAÍSES AMEAÇADOS PELA INSEGURANÇA ALIMENTAR
A insegurança alimentar tem piorado em países como a Nigéria, o Líbano e o Zimbábue. Os preços globais do milho quase duplicaram em relação ao ano passado, subindo cerca de 90%. Já os custos do trigo aumentaram 30%.
David Beasley, Diretor Executivo do PMA, refere estar com “o coração partido pelo que se está a enfrentar em 2021”. Salientando que existem 41 milhões de pessoas que estão a morrer à fome.
As Nações Unidas destacam que mais de 500 mil pessoas já enfrentam fome na Etiópia, em Madagáscar, no Sudão do Sul e no Iêmen. Para combater esta pobreza e grave problemática, o PMA está a realizar uma grande operação para fazer chegar alimentos a 139 milhões de pessoas.
Contudo, é necessário financiamento e acesso suficientes para que os alimentos cheguem a todos os que correm o risco de passar fome.
É urgente a tomada de consciência sobre os efeitos das mudanças climáticas no quotidiano da comunidade. É tempo de refletir sobre os comportamentos e promover, cada vez mais, hábitos sustentáveis.