Com o objetivo de apelar à consciencialização da comunidade para a proteção das florestas, a 10ª edição do projeto Floresta Comum disponibilizou mais de 150 mil árvores autóctones, de 42 espécies nativas, para reflorestar terrenos públicos e baldios de norte a sul do país. Este projeto, no âmbito da Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, promove, desta forma, a biodiversidade e os ecossistemas da Terra.
De acordo com o Floresta Comum “a construção de uma floresta com benefícios comuns, ao longo de várias gerações, implica um envolvimento da sociedade com o seu território e com as florestas. Desta forma, este programa fomenta e incentiva a criação de uma floresta autóctone com elevados níveis de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistemas.”
UMA INICIATIVA QUE INVESTE NAS FLORESTAS E NA RECICLAGEM
Com cerca de 1.088.985 árvores plantadas, de 60 espécies autóctones, este projeto implementa diversas vantagens no que diz respeito à composição das florestas portuguesas e das espécies autóctones, como os carvalhos, os medronheiros, as azinheiras e os sobreiros, em oposição às espécies exóticas, com o intuito de equilibrar o meio ambiente.
Só no ano passado, foram distribuídas 118.738 árvores, plantadas, posteriormente, entre novembro de 2019 e março de 2020. Desde 2010, ano em que se iniciou o projeto, o Floresta Comum conta com a parceria da Quercus – Associação nacional de Conservação da Natureza, do ICNF, da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
As árvores deste projeto são produzidas pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), nos seus respetivos viveiros. No entanto, além de investir na reflorestação das florestas, este projeto recolhe, ainda, rolhas para mandar para a reciclagem.
Esta iniciativa dirigida a entidades com responsabilidade de gestão de terrenos públicos e baldios, como Câmaras Municipais e Juntas de Freguesias, contribui, de igual forma, para a mitigação das alterações climáticas, uma vez que as florestas estão adaptadas às condições climatéricas, sendo, por isso, mais resilientes a pragas, doenças, incêndios florestais e intensos períodos de chuvas e secas. Projetos como este demonstram a sua verdadeira importância para implementar a responsabilidade social e ambiental na sociedade e prevenir alguns dos principais problemas do Planeta.