Através da descodificação do ADN do mel das abelhas, foi possível verificar que existem cada vez menos flores silvestres para alimentar as abelhas do Reino Unido. Com o estudo “Shifts in honeybee foraging reveal historical changes in floral resources”, publicado na revista Communications Biology, os investigadores concluíram em que plantas é que estas espécies recolhem, atualmente, a maior quantidade de pólen.
Por entre as inúmeras amostras recebidas por apicultores do Reino Unido, os cientistas conseguiram comparar o ADN das plantas que imperavam nos campos ingleses na década de 1950, com as disponíveis atualmente.
PERDA DE HABITAT COMO CONSEQUÊNCIA PARA A EXTINÇÃO DAS ABELHAS POR TODO O MUNDO
A investigação concluiu que a diminuição dos recursos florais como resultado da perda de habitat é a principal consequência para a extinção destes insetos polinizadores por todo o mundo. Com base nos dados analisados, os investigadores concluíram que as abelhas preferem os arbustos de amoras silvestres, a colza, o pilriteiro, as macieiras, as cerejeiras e as ameixoeiras.
Contudo, um dos principais problemas é que os sistemas agrícolas atuais não têm néctar suficiente para estas espécies, visto que os habitats disponíveis são exclusivamente pastagens.
Como responsáveis pela reprodução e perpetuação de milhares de espécies vegetais, produzindo alimentos e conservando o meio ambiente, torna-se fundamental recorrer a este estudo para que as plantas possam ser cultivadas e as abelhas prosperar significativamente.
Desta forma, o mesmo torna-se imprescindível na medida em que se pode perceber quais as plantas em que as abelhas recolhem mais pólen para mitigar a perda desta espécie fulcral para a vida no Planeta. Só refletindo e investigando é que o mundo consegue atingir níveis considerados bons para a biodiversidade. O estudo veio demostrar a necessidade de agir em prol do ambiente e de todas as espécies, ecossistemas e biodiversidade envolventes.