Com três projetos de transição energética em Espanha, a EDP é uma das 29 empresas selecionadas pela Comissão Europeia no âmbito do IPCEI Hy2use, que pretende apoiar projetos considerados estratégicos para o desenvolvimento do hidrogénio renovável. Desta forma, a Comissão Europeia classificou três projetos da EDP como sendo estratégicos para a transição energética. Esta seleção feita no âmbito do IPCEI Hy2Use, e que envolve 35 projetos em 13 Estados-membros, objetiva promover o desenvolvimento da produção de hidrogénio verde na Europa.
Entre as 29 empresas selecionadas, a EDP destacou-se com o maior número de projetos, os três em Espanha: nas centrais térmicas de Aboño (Astúrias), de Los Barrios (Cádiz) e em Teruel (Aragão), através do projeto IAM Caecius. Projetos cujo objetivo é testar e promover a produção de hidrogénio verde, envolvendo uma capacidade total de 225 MW em eletrolisadores.
PROJETOS COM VISTA À TRANSIÇÃO ENERGÉTICA SUSTENTÁVEL
Miguel Stilwell d’Andrade, Presidente Executivo da EDP, revela que “temos de ser ambiciosos e ágeis nesta aposta e os apoios agora aprovados são um incentivo decisivo para que se possa dar o salto em larga escala nesta tecnologia inovadora.” Salientando que “é também um sinal muito positivo da Comissão Europeia no seu compromisso com a inovação e a descarbonização. Sendo a EDP uma das 29 empresas selecionadas, com três projetos de transição energética que envolvem uma forte aposta em hidrogénio verde, continuaremos a dar um importante contributo para que a Europa cumpra a ambição de ser o primeiro continente a atingir a neutralidade carbónica até 2050”.
Esta seleção da Comissão Europeia vem assim reforçar os planos de transição energética que a EDP já tem em curso na Península Ibérica, através da reconversão das suas centrais térmicas em centros de produção de energia renovável, hidrogénio verde, armazenamento de energia e flexibilidade do sistema elétrico.
Além disso, de acordo com a EDP, todos os projetos selecionados “estão totalmente alinhados com a estratégia de transição energética da EDP, que pretende abandonar a produção a carvão até 2025 e atingir a neutralidade carbónica e ser 100% verde até 2030.
Projetos ambiciosos que visam desenvolver tecnologias e infraestruturas que vão além do que está atualmente disponível no mercado. Além disso, reconhecem que ainda existem riscos tecnológicos e financeiros para as empresas no desenvolvimento desta tecnologia, pelo que o apoio público é fundamental para proporcionar incentivos para que as empresas realizem mais investimentos.