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Dia Int. da Limpeza Costeira eliminou 28 toneladas de lixo marinho

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O mote era combater a dispersão de poluição de lixo marinho, com ações terrestres e subaquáticas, para mobilizar a comunidade para a necessidade de maior proteção dos oceanos. Desta formadurante toda a semana de celebração do Dia Internacional da Limpeza Costeira foi possível eliminar, do fundo do oceano e da costa portuguesa, 28 toneladas de lixo marinho, com a intervenção de 3500 voluntários. 

Esta iniciativa da Fundação Oceano Azul, em parceria com o “Projeto Quando +1 é = -1”, contou com 160 ações de recolha de lixo marinho, entre as quais 32 subaquáticas. Foi também coberta uma extensão total, aproximada, de 185 km, entre ações terrestres e subaquáticas.  

Flávia Silva, Gestora de Projeto da Fundação Oceano Azul refere que “estes resultados só demonstram que existe muita vontade e trabalho realizado por parte das organizações nacionais no combate a este grave problema que afeta o oceano.” Salientando “os portugueses começam a estar cada vez mais em alerta, mas ainda existe muito trabalho pela frente para que todos estejam sensibilizados para a necessidade de alterar comportamentos e ponham mãos à obra para combater este problema.” 

AÇÕES DE RECOLHA ASSINALADAS DE NORTE A SUL DO PAÍS E NAS REGIÕES AUTÓNOMAS

As ações de recolha de lixo marinho decorreram de norte a sul do país, incluindo também os Arquipélagos da Madeira e dos Açores. Este desafio ambiental teve um balanço extraordinário nas margens da ria de Aveiro, onde em apenas hora e meia foram recolhidos 47 sacos de lixo. 

Este valor traduz-se em 300 quilos e um volume total de 1.410 litros, 28 garrafas com beatas de cigarro e cerca de 100 máscaras. Uma iniciativa promovida pelo Rotary Club de Aveiro, que contou com o apoio do Rotarac, no âmbito da 6ª Regara Solidária.    

Rosa Pinho, Investigadora da Universidade de Aveiro afirma que “as pessoas que participaram nesta atividade tiveram uma pequena noção da quantidade de lixo que vai para o meio marinho e põe em risco tantas espécies de seres vivos. A nossa espécie põe em risco a sua própria existência com demasiado consumo, demasiado descarte, com a falta de literacia ambiental e de respeito pelo bem comum.” 

LIXO MARINHO NOS OCEANOS DEPENDE DO TIPO DE PRAIA E DAS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

A quantidade e a tipologia de lixo marinho nas praias, por todo o mundo, varia consoante o tipo de praia, se é mais ou menos urbana ou é se isolada. As condições meteorológicas também são um fator determinante para que o ritmo da poluição aumente, uma vez que o vento, a chuva e as demais agressões meteorológicas arrastam até aos oceanos todo o tipo de resíduos.  

O combate a esta problemática ambiental deve ser urgente, para que no futuro consigamos olhar para o mar sem ter a sensação de que lá no fundo existe muito por resolver. O futuro sustentável depende de nós, se TODOS implementarmos comportamentos responsáveis e preventivos para estabelecermos a mudança no Planeta.