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COVID-19: um novo tipo de poluição?

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A pandemia da COVID-19 está a aumentar, exponencialmente, a produção de artigos fabricados com plástico, entre os quais máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis. A elevada procura por estes bens, que agora são de primeira necessidade, está a afetar diretamente o meio ambiente, uma vez que estes materiais de proteção individual são muitas vezes descartados de forma inconsciente.  

A PANDEMIA VEIO AUMENTAR O USO DE PLÁSTICO DESCARTÁVEL

Com o intuito de combater a COVID-19, os supermercados voltaram a incrementar o plástico nas embalagens, as escolas a pedirem às famílias que tragam sacos de plástico ao invés de mochilas e até garrafas de plástico para que se possa evitar a propagação do vírus. No entanto, este cenário está a ter um impacto avassalador no ambiente, pois o plástico está a dissipar-se, rapidamente, por todo o mundo.  

AUMENTO DA POLUIÇÃO NOS OCEANOS

De acordo com a WWF – World Wide Fund foNature, cada máscara cirúrgica, que pesa, em média, cerca de quatro gramas, pode demorar até 400 anos a degradar-se, o que apresenta um grave problema ambiental se continuarem a ser descartadas de forma errada. 

pandemia trouxe uma melhoria, significativa, aos níveis de poluição atmosférica. Contudo, os oceanos e as zonas costeiras estão a ser diretamente afetados por este novo tipo de poluição e, consequentemente, todas as espécies marinhas, pois confundem estes resíduos com comida, o que faz com que ao serem ingeridos por estes animais, afetem toda a cadeia alimentar.  

Estima-se que, se nada for feito, os oceanos poderão ter mais plástico que peixe entre 2025 e 2050, representando uma tonelada de plástico por cada três toneladas de peixe. 

REISSWOLF DISPONIBILIZA SERVIÇO DE RECOLHA SELETIVA DE MÁSCARAS, LUVAS E VISEIRAS

Com o objetivo de apelar para a importância da responsabilidade ambiental e consciencializando para o adequado tratamento dos resíduos de proteção individual, a REISSWOLF, uma empresa portuguesa de tratamento confidencial de dados e gestão documental, disponibilizou um novo serviço de recolha seletiva de máscaras, luvas e viseiras. 

Esta iniciativa pretende, deste modo, ajudar os clientes a lidar de forma consciente e responsável com o tratamento de máscaras e luvas descartáveis, protegendo os colaboradores e os clientes dos riscos sanitários associados. Esta ação irá contribuir, de igual modo, para a limpeza das instalações, promovendo a educação ambiental.  

Assim sendo, todos os resíduos recebidos nas suas instalações, serão encaminhados para os destinatários de reciclagem indicados pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente, num processo validado através da Guia eletrónica de Acompanhamento de Resíduos (Egar) e com a emissão de um Certificado de Destruição.  

Para fazer face à poluição de plástico, por todo o mundo, opte pelo uso de máscaras comunitárias, em vez das cirúrgicas, que possuem plástico nos seus componentes, e deposite corretamente os equipamentos de proteção individual de acordo com as indicações Agência Portuguesa do Ambiente e da Direção Geral de Saúde. 

As luvas, máscaras e outros materiais de proteção individual e de limpeza têm de ser colocados no lixo comum e nunca nos ecopontos. Embora contenham uma grande quantidade de plástico na sua composição, os mesmo não podem ser reciclados. Ao serem colocados nos ecopontos estão a inviabilizar a reciclagem de todo o seu conteúdo pois ficará, potencialmente, contaminadoEm caso de infeção por Covid-19, em tratamento domiciliário, o lixo produzido deve ser colocado em sacos fechados, dentro de um 2º saco.  

Não abandonar os resíduos na via pública é, mais do que uma obrigação de todos, uma questão de saúde pública. Seja um ativo importante na proteção do Planeta! Juntos conseguiremos combater a proliferação de plástico de uso único.