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Comissão Europeia: infraestruturas resistentes às alterações climáticas

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De forma a integrar considerações climáticas importantes em investimentos futuros e no desenvolvimento de projetos de infraestruturas, de edifícios e de infraestruturas de rede, a Comissão Europeia apresentou orientações técnicas sobre a resistência às alterações climáticas de projetos de infraestruturas no período entre 2021 e 2027.

De acordo com o boletim “Technical guidance on the climate proofing of infrastructure in the period 2021-2027”, a orientação contida neste documento é consistente com o Acordo de Paris e com os objetivos climáticos da União Europeia (U.E), o que significa que ruma num caminho confiável de redução de emissões de gases de efeito de estufa em linha com as novas metas climáticas da U.E, para 2030, e a neutralidade climática, até 2050, bem como num desenvolvimento resiliente ao clima.  Orientações que abordam dois dos objetivos ambientais extremamente relevantes, são eles a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas.

PROTEÇÃO CLIMÁTICA EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURAS

Em concreto, as infraestruturas com uma vida útil para além de 2050, as orientações estipulam que a operação, manutenção e desativação final dos projetos devem ter um impacto neutro no clima e que as mesmas devem incluir considerações em matéria de economia circular, como a reciclagem ou a reorientação de materiais.

De acordo com a Comissão Europeia, as orientações estabelecidas vão apoiar a União Europeia a concretizar o Pacto Ecológico Europeu, aplicando os requisitos da Lei Europeia em matéria de clima. No boletim pode também verificar-se que o mesmo tem como objetivo tornar as despesas da União Europeia mais ecológicas.

A maioria das infraestruturas tem uma longa vida útil, no entanto, as mudanças climáticas vão continuar a aumentar a frequência e a gravidade, pelo que é necessário que a União Europeia se torne totalmente adaptada ao inevitável impacto das mudanças climáticas. Desta forma, é essencial identificar e investir em infraestruturas preparadas para um futuro neutro e resiliente ao clima.

Excelentes orientações que visam integrar medidas de atenuação às alterações climáticas no processo de desenvolvimento de projetos de infraestruturas. Diretrizes ambientalmente responsáveis que estabelecem princípios com vista à gestão de riscos climáticos.