De acordo com as Nações Unidas, mundialmente, usam-se cerca de cinco biliões de sacos de plástico por ano, dos quais 3,5 biliões, cerca de 70%, acabam na natureza ou em aterros, o que afeta muitas espécies no oceano e na terra.
Apesar de ser uma problemática bastante regular nos oceanos, pois inúmeras espécies marinhas morrem ao ingerir os resíduos plásticos, julgando ser comida, os animais terrestres acabam também por ingeri-los, especialmente em locais como África e Médio Oriente.
O PROBLEMA DOS MICROPLÁSTICOS
A problemática dos resíduos de sacos de plásticos é uma realidade atual preocupante, mas os microplásticos que se formam a partir de palhinhas, de garrafas e de embalagens também prejudicam e muito o ambiente, afetando, ainda, toda a cadeia de valor.
Segundo dados das Nações Unidas, em cada ano chegam aos oceanos mais de 8 milhões de toneladas de plásticos, vindos da contaminação vertida nos rios, especialmente no sudeste asiático e na China.
De acordo com o estudo publicado recentemente pela Rethink Plastic e o movimento Break Free From Plastic, a produção global de plástico aumentou cerca de 20 vezes nos últimos 50 anos e prevê-se que duplique novamente em 2035, quadruplicando em 2050.
Desta forma, mais de 70 países reclamaram às Nações Unidas um novo acordo vinculativo contra este material, entre os quais Espanha e os outros países da União Europeia, assim como muitos latino-americanos.
Apesar de já não ser permitido o plástico de uso único, na União Europeia, este é um resíduo que não desaparece só com uma medida. São necessárias mais alternativas e comportamentos e hábitos sustentáveis mundialmente para ser possível eliminar esta problemática mundial. E através da comunicação e educação ambiental isso é possível. O esforço deve ser coletivo.