Cada vez mais as empresas elevam as suas preocupações ambientais em prol de um futuro mais sustentável, potenciando uma economia circular. Estabelecer mudanças, comportamentos e atitudes ambientalmente responsáveis, em sequência dos desafios atuais do meio ambiente, é já uma realidade para algumas cadeias de supermercados.
CADEIAS DE SUPERMERCADOS AVANÇAM COM ESTRATÉGIA SUSTENTÁVEL
Exemplo disso, é a Mercadona que recentemente cumpriu o primeiro marco da Estratégia 6.25 e eliminou os sacos de plástico de uso único em todas as secções das suas lojas. Para tal, os clientes têm à sua disposição sacos compostáveis, feitos de fécula de batata, que devem ser encaminhados para o contentor do lixo orgânico. Informação esta disponibilizada no pictograma incluído nos sacos. Este símbolo foi, ainda, incorporado nos restantes sacos na linha de caixas, em três opções de sacos reutilizáveis e sustentáveis, disponíveis em todas as lojas.
O grupo Jerónimo Martins, do qual faz parte o Pingo Doce, avança com um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o 12º que determina a produção e consumo sustentáveis. Assim, aposta na prevenção e promove a redução e reciclagem dos resíduos gerados. Esta posição estratégica possibilita práticas de consumo mais sustentáveis, uma vez que passamos a ter conhecimento das origens e dos métodos de produção dos materiais que consumimos. Por seu lado, a adoção de práticas de prevenção e minimização de resíduos, assim como a sua correta separação contribuam para a valorização dos mesmos e para a poupança dos recursos naturais.
Já a mais recente gama de produtos ecológicos do Continente alia a eficácia e os preços acessíveis à sustentabilidade ambiental. São produtos, do lar e da roupa, papel e sacos, amigos do ambiente. À semelhança do que acontece com todos os produtos Continente, os rótulos trazem, ainda, instruções para ajudar os consumidores na correta preparação e separação do lixo.
A Auchan não fica de fora e reforça a aposta na produção nacional e local. A entidade trabalha com mais de 100 produtores locais, sobretudo pequenos produtores, que produzem mais de 700 dos artigos comercializados. A produção controlada está assente em quatro pilares: ser um bom produto, ter um processo de produção mais ecológico, garantir o respeito pelos produtores e ser economicamente viável. A redução do desperdício é também um compromisso da insígnia. A primeira aposta é a prevenção, através da sensibilização dos clientes, da formação dos colaboradores e da monitorização da gestão operacional. Contudo, quando o excedente acontece, direcionam o mesmo para doação, evitando o desperdício e reduzindo o resíduo gerado.
O Lidl compromete-se também a reduzir em 20% o seu consumo de plástico, até 2025, e a tornar 100% das suas embalagens o máximo reciclável possível. Medidas que fazem parte do REset Plastic, uma estratégia internacional de plástico, que procura avançar com a circularidade dos plásticos.
Estes são apenas alguns exemplos de cadeias de supermercado que se souberam reinventar em prol da sustentabilidade ambiental do planeta. Potenciar práticas e comportamentos, cada vez mais, ecológicos e verdes deve ser o mote para o tecido empresarial. É tempo de mudar! O futuro do planeta depende isso.