Os cientistas do Copernicus – o programa de observação da Terra da União Europeia têm estado a acompanhar o desenvolvimento do buraco da camada de ozono sobre o Polo Sul. Estes descobriram que o buraco da camada de ozono cresceu, significativamente, e agora é maior do que 75% dos buracos de ozono nesta época do ano, desde 1979.
A camada de ozono protege a vida na Terra da prejudicial radiação solar ultravioleta (UV). Nos últimos tempos, as emissões de substâncias químicas chamadas de halocarbonos afetaram a quantidade de moléculas de ozono na atmosfera, resultando, principalmente, num dramático buraco de ozono na região da Antártida.
O Protocolo de Montreal, que entrou em vigor em 1987, reduziu a quantidade de halocarbonos na atmosfera, o que significou uma lenta recuperação da camada de ozono.
ESTADO DO BURACO DA CAMADA DE OZONO NOS ÚLTIMOS ANOS
A redução das concentrações de ozono na estratosfera e a formação do buraco de ozono, a cada ano, são causadas por complexos processos meteorológicos e químicos.
O estado atual do buraco da camada de ozono pode ser consultado no site do programa, sendo exibido com auxílio a animações 3D. Contudo, para ser possível colocar em perspetiva e permitir outras comparações são, também, exibidos outros vídeos sobre todo o processo de formação e destruição do buraco de ozono do ano 2016 a 2020.
Por fim, consta, ainda, um vídeo de apelo à reflexão que demonstra a importância de continuar a monitorizar a camada de ozono, mostrando inúmeros fundamentos.
Através dos gráficos, atualizados, diariamente, podemos perceber a extensão do buraco de ozono na Antártida este ano. É urgente travar este fenómeno! Com comportamentos responsáveis e preventivos todos podemos fazer a diferença. É tempo de salvar o planeta antes que seja tarde demais.