Debater e partilhar estratégias de conservação e de gestão da floresta mediterrânica foi o objetivo da sessão plenária da ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental sobre o tema “Floresta Modelo”. A mesma realizou-se no âmbito do projeto Forest- Ed, cofinanciado pelo programa Erasmus+, em formato híbrido, realizada a partir do Centro de Ciência Viva da Floresta de Proença-a-Nova.
A iniciativa apelou à participação de todos os atores da floresta, desde o setor da gestão e conservação até ao setor económico e educativo, e contou com um grupo de técnicos especialistas de vários países europeus.
A iniciativa foi levada a cabo pela ASPEA, de cujo projeto é parceira e do qual também fazem parte várias entidades representativas de vários países, como a Rede Nacional de Educação Ambiental GRAINE (França), Fundo de Desenvolvimento Regional da Macedónia Ocidental (Grécia), Fundação CESEFOR (Espanha) e a Floresta Modelo da Bacia do Rio Mirna (Croácia).
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO FLORESTAL
Tendo como foco central a difusão e a implementação da Floresta Modelo adaptada à região Mediterrânica, e colocando em debate as ameaças e os desafios que se fazem sentir na Floresta Mediterrânica, bem como as boas práticas de gestão florestal em curso em Portugal, contou com a preleção dos secretários da rede internacional e mediterrânica da Floresta Modelo, de representantes das associações da Floresta Modelo já instaladas na região mediterrânica e das associações em vias de implementação.
Na sessão plenária foram representadas várias entidades portuguesas de vários setores que deram a conhecer as boas práticas de gestão florestal que implementam, assim como as dificuldades que enfrentam.
Também, foi possível avaliarem-se as possibilidades e interesses dos vários atores da floresta portuguesa em integrar a rede mediterrânica da Floresta Modelo e reforçar sinergias.
De acordo com Joaquim Ramos Pinto, Presidente da ASPEA, “convidamos todos os interessados a participar, pois consideramos que esta é uma iniciativa de relevo para a comunidade escolar, organismos públicos, empresas, organizações não governamentais, agências de comunicação, educação informal e formal, desenvolvimento rural e instituições de turismo”.
Uma excelente ação que permitiu a discussão e o debate sobre o facto de a floresta precisar de mais atenção. Mas o esforço deve ser coletivo, pois só assim é possível a adoção de medidas concretas e imediatas para a preservação e conservação do território e do património natural.