A mudança para veículos zero emissões está prestes a chegar. O grupo Transporte e Meio Ambiente (T&E) refere o fim da venda de veículos a combustão até 2035, depois dos governos da União Europeia concordarem em terminar as vendas de automóveis e carrinhas poluentes até essa data. A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável considera que a decisão quebra o domínio da indústria petrolífera sobre o transporte e dá à Europa uma possibilidade de descarbonização até 2050.
Atualmente, o transporte é a maior fonte de emissões e os carros são a maior parte do problema. Este é um grande passo em frente para a luta climática, mas também para a poluição do ar e para tornar os veículos elétricos mais acessíveis.
DECISÕES EM CIMA DA MESA RUMO A UMA MAIOR SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
De acordo com a ZERO “embora os ministros tenham concordado que os fabricantes não deveriam receber créditos para suas metas de dióxido de carbono para carros movidos a combustíveis sintéticos, consideraram que a Comissão deveria apresentar novas propostas para permitir o seu uso no futuro.” Salientando que “os carros movidos a combustíveis sintéticos emitem significativamente mais CO2 do que os veículos elétricos a bateria ao longo de seu ciclo de vida e emitem tantas emissões de óxidos de azoto tóxicas quanto os veículos a gasolina.”
Desta forma, as associações de ambiente, incluindo a Federação Europeia de Transportes e Ambiente de que a ZERO faz parte pedem agora aos eurodeputados que não deem qualquer possibilidade de fomentar os combustíveis sintéticos, que também são mais caros e implicam um uso muito menos eficiente de eletricidade renovável do que a eletrificação direta, devendo ser direcionados para outros modos de transporte como a aviação.
O fim do motor de combustão é uma grande notícia para o clima e para a saúde. Mas novas propostas sobre combustíveis são “um desvio”, refere a ZERO. “Não vamos perder mais tempo com combustíveis sintéticos, mas sim focarmo-nos na implementação da infraestrutura de carregamento, na requalificação dos trabalhadores para a transição elétrica e no fornecimento responsável de material para baterias”, conclui.
Esta é uma verdadeira ação em prol do combate às alterações climáticas. Além disso, promove a saúde e o bem-estar dos cidadãos. São necessárias mais medidas como esta para fazerem face às problemáticas ambientais atuais.